A gente sabe que as filas, infelizmente, é uma rotina presente no nosso dia a dia, em quase todos os lugares.
Mas, o que se vê nos Bancos é de deixar qualquer um indignado. Uma situação antiga, já abordada inúmeras vezes, mas que virou rotina para quem precisa ir aos bancos.
Nas filas, pessoas em diversas situações: trabalhadores que perdem dia de trabalho; idosas, com problemas sérios de saúde; deficientes físicos…. Enfrentam longas filas, às vezes no frio, sol ardente, ou debaixo de chuva, como hoje. Sofrem com a falta de banheiros, com sede. Uma tremenda covardia!
Em vários casos, quando chegam a adentrar no Banco, os caixas eletrônicos estão sem dinheiro, com limite de saque abaixo do normal, travado, com defeito.
Enfim, uma sucessão de problemas nos Bancos Bradesco, Itaú e Banco do Brasil – os três maiores bancos por lucro do país – que a cada trimestre anunciam lucros bilionários.
Nos bancos, o estresse só aumenta a cada dia, entre clientes e funcionários, enquanto a elite bancária, despreocupada, disfruta dos lucros bilionários conquistados às custas dos seus ignorados clientes, mais vulneráveis socialmente.
A gente precisa discutir: programação, organização de fluxo de chegada e serviços, extensão de horário, entre outros.
A detecção dos problemas é, com certeza, o início de um debate firme para uma possível solução ou diminuição dos problemas existentes, para proporcionar menos sofrimento às pessoas nas longas filas, aos variados climas.
Por isso, farei um requerimento solicitando uma reunião entre os gerentes dos Bancos de Barroso e os representantes dos Poderes Legislativo e Executivo Municipal para que possamos debater, com muita seriedade, esse tema tão relevante e preocupante. E, se necessário, envolveremos o Ministério Público também.